Muitos emails tem chegado até nós com dúvidas sobre protocolos de vacinação em cães e porque não em gatos, uns alegam que os seus veterinários “recomendam” esta ou aquela vacina como “super importante” para que o seu peludo não tenha problemas no futuro.
O que dizem as organização de saúde veterinária pelo mundo, note que eu disse pela mundo e não apenas no Brasil, sim porque já estamos ficando anos luz sobre muitos assuntos ligados a pets por terras tupiniquins, tem veterinário que acha que AN – Alimentação Natural é coisa de outro planeta, nunca ouviu falar em BARF ou Raw Meaty Bones, homeopatia em cães e gatos é besteira, e porai vai, os que não sabem nada de raças como os Akitas são uma festa, e pior não tem a minima humildade de se informar.
A comunidade científica internacional classifica as vacinas para pets existentes no mercado em essênciais, opcionais e não-recomendadas. As vacinas essenciais são aquelas que todo cão deve receber porque são altamente eficazes, conferem proteção por muitos anos e protegem contra doenças realmente perigosas.
São elas:
ESSÊNCIAIS: As vacinas contra cinomose, hepatite infecciosa canina (também conhecida como adenovirose tipo I), contra parvovirose e contra a raiva canina. Estas conferem real proteção ao animal por meses, até anos e tem sua eficácia ampla comprovada.
OPCIONAIS: Apresentam eficácia inferior, proteção menos duradoura e visam prevenir doenças menos perigosas ou que estejam restritas a determinadas regiões e não em todo o território. São elas: as vacinas contra leptospirose, contra leishmaniose visceral canina (que pode vir a se tornar uma vacina essencial para o Brasil) e contra a “tosse dos canis”.
NÃO-RECOMENDADAS: São aquelas de baixo custo-benefício, seja porque são pouco eficientes ou porque a doença contra a qual protegem não oferece risco significativo. São elas: a vacina contra a giardíase (estudos comprovam que não funciona satisfatoriamente), coronavirose (uma infecção intestinal branda que acomete filhotinhos de até 8 semanas de vida) e a vacina que previne contra dermatofitose (micose).
A informação acima é corroborada nos dois Guidelines dos dois maiores institutos de pesuisas sobre vacinação animal no mundo:
Diretrizes de vacinação do World Small Animal Veterinary Association (WSAVA) de 2010 – Infelizmente tenho apenas em inglês no momento, mas nada que um bom Google Translator não resolva, pra quem não lê ou fala o inglês.
Caso se interesse em se aprofundar nessa questão, recomendamos as fontes abaixo:
Sites e artigos sobre vacinação em pets
- Novos Paradigmas Sobre Vacinação dos Pets (em português)
- Artigo claro e pontual sobre os malefícios da vacinação excessiva de cães e gatos (em português)
- Vacinas e Vacinoses (em português)
- Estamos Vacinando Demais? (em português)
- Avaliação da resposta imune humoral em cães jovens imunizados contra a imunidade contra cinomose (em português)
- Sarcoma (câncer) pós-vacinal em pets (em inglês) (em inglês)
- Vacinas contra vírus conferem imunidade por 7 anos ou mais (em inglês)
- How Much Money Are You Wasting on Pet Vaccines? (em inglês)
- When it Comes to Vaccinating Your Pet, Less is More (em inglês)
- Adverse Reactions to Vaccinations in Dogs (em inglês)
- Adverse Reaction to Routine Vaccination (em inglês)
- Prevaccination Protection (em inglês)
- Vaccine Alternative (em inglês)
- A Holistic Look at Vaccinations (em inglês)
- Duration of Immunity to Canine Vaccines (em inglês)
- Natural Alternative to Vaccine (em inglês)
- Nosodes Treatment and Immunization (em inglês)
- Dr. Jean Dodds’s Recommended Vaccine Schedule (em inglês)
- Another Alternative – Titers (em inglês)
- Are Vaccinations Killing Our Pets? (em inglês)
Roberto B. Silva – Administrador e Criador de Akitas